A dor na região lombar, conhecida como lombalgia, pode surgir devido a diferentes fatores, como má postura, inflamações ou até mesmo hérnia de disco. Apesar das variadas causas, o impacto no cotidiano e na qualidade de vida é significativo. Entenda mais sobre esse problema e descubra formas de preveni-lo.

1. O que é lombalgia?
A lombalgia é caracterizada por dor na parte inferior da coluna, próxima à bacia. Também chamada de “lumbago”, “dor nas costas” ou “dor nos rins”, não é propriamente uma doença, mas um sintoma que pode ter diferentes origens. Em alguns casos, a dor irradia para as pernas, podendo ser acompanhada de formigamento ou dormência. Apesar de, na maioria das vezes, não ser grave, é importante identificar a causa.
2. Quais são as causas da lombalgia?
As causas mais comuns estão relacionadas a questões posturais, como posições inadequadas ao sentar, deitar, abaixar-se ou carregar peso. Outras possíveis causas incluem inflamações, infecções, hérnia de disco, deslocamento de vértebras, artrose e até fatores emocionais.
3. Como a lombalgia se manifesta?
A dor pode se apresentar de duas formas principais:
- Aguda: Geralmente ocorre após um esforço físico e se manifesta como uma dor intensa e repentina, mais comum em pessoas jovens.
- Crônica: A dor é menos intensa, mas persistente, sendo mais frequente em pessoas mais velhas.
4. Exames como ressonância magnética são necessários?
Em geral, não. Na maioria dos casos, o diagnóstico pode ser feito por meio de uma conversa detalhada com o paciente e um exame físico bem conduzido. Quando necessário, radiografias simples podem complementar a avaliação.
5. Qual é o papel da densitometria?
Embora seja um exame relevante para a osteoporose, a densitometria não costuma ser indicada para lombalgia. A dor, nesse caso, está mais frequentemente associada a fraturas espontâneas em vértebras fragilizadas pela osteoporose.
6. Exercícios ajudam ou prejudicam?
Durante crises agudas, o repouso absoluto é recomendado. Deitar de lado em posição fetal pode ser uma alternativa confortável. Atividades como alongamentos, manipulação, tração e massagens não são indicadas nessa fase.
7. Medicamentos para crises agudas
Analgésicos e anti-inflamatórios são comumente prescritos, enquanto sedativos podem ajudar no repouso. Remédios como vitamina B12, cálcio, casca de ostra e outros suplementos não possuem comprovação científica de eficácia. O repouso adequado reduz a necessidade de medicamentos e, claro, tratar a causa subjacente é essencial.
8. Cirurgia para hérnia de disco é indispensável?
Na maioria dos casos, não. Com repouso, a hérnia tende a regredir, aliviando a compressão dos nervos. Apenas cerca de 10% dos casos requerem cirurgia, geralmente quando a dor persiste por semanas, há crises recorrentes ou perda de controle dos esfíncteres.
9. E nos jovens e crianças?
A dor lombar em crianças e adolescentes exige maior atenção, pois suas causas podem ser mais graves. É fundamental uma avaliação cuidadosa por um médico especialista.
10. Como evitar que a dor aguda se torne crônica?
Adotar bons hábitos posturais é essencial. Isso inclui sentar-se corretamente, evitar carregar peso excessivo e dobrar os joelhos ao abaixar-se. Após o término de uma crise, a prática de exercícios físicos regulares, com supervisão adequada, é fundamental. Escolher um colchão que ofereça suporte ideal para seu corpo também faz a diferença.
Um lembrete importante:
Sempre procure um médico para diagnóstico e tratamento. As informações aqui apresentadas têm caráter educativo e não substituem a consulta com um profissional de saúde.
